quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pilates ou musculação?


Kirna Mota Nascimento - Redação Saúde Plena
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 http://www.freedigitalphotos.net
Existem muitas pessoas que estão trocando a musculação pelo método Pilates. Criado há mais de 80 anos, só chegou no Brasil há cerca de uma década e já conquistou muitos adeptos entre pessoas que buscam não só condicionamento físico, mas também mental.
O Pilates possui movimentos suaves, sem pressa e aparelhos especialmente projetados para os exercícios, buscando restabelecer o alinhamento do corpo e o equilíbrio do ser.

O resultado, garantem os defensores do método, é saúde, vitalidade e uma silhueta mais harmoniosa, alongada e livre dos nós de tensão.

Pilates é um método de condicionamento total do corpo que enfatiza o equilíbrio, concentração, controle, precisão e movimentos fluidos, os quais resultam em mais flexibilidade, força, tônus muscular, consciência corporal, energia e concentração.

O que muitos se perguntam é qual é a melhor opção Pilates ou Musculação?

Não há melhor, tudo depende do seu objetivo e da maneira como os exercícios serão conduzidos e da sua afinidade.

Na musculação exercitam-se prioritariamente músculos mobilizadores. Tratam-se de músculos grandes, localizados superficialmente e que se cansam rapidamente (pouco resistentes). Podemos dizer que são responsáveis pelos movimentos de grande amplitude. São exemplos deles: bíceps, tríceps, quadríceps, isquiotibiais, glúteos, reto abdominal, dentre outros.

No Pilates exercitam-se prioritariamente músculos estabilizadores. São músculos pequenos, na maioria das vezes profundos e altamente resistentes. Podemos dizer que são responsáveis por movimentos muito sutís e pela manutenção da postura ereta. São exemplos deles: abdominal transverso, manquito rotador, flexores do quadril, dentre outros.

Você deve escolher a modalidade conforme seu objetivo.

Musculação:
  • • Ganhar massa muscular rapidamente;
  • • Hipertrofiar;
  • • Realizar manutenção / aumento massa óssea;
  • • Fortalecimento de grupos musculares específicos.

Pilates:
  • • Melhorar o equilíbrio;
  • • Melhorar o controle motor;
  • • Aprender a estabilizar os movimentos;
  • • Aumentar a flexibilidade;

Ambos:
  • • Aumentar a força;
  • • Aumentar a estabilidade articular;
  • • Promover o equilíbrio muscular;
  • • Melhorar a postura;
  • • Melhorar o condicionamento físico geral;
  • • Auxiliar na performance de outras atividades.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pilates no tratamento da Estenose Espinhal

Na medida em que a coluna vertebral envelhece, fica propensa em apresentar degenerações e traumatismos, sobretudo nos discos intervertebrais, cartilagens e ligamentos das articulações.

Essas e outras modificações podem conduzir à Estenose Espinhal, doença degenerativa da coluna vertebral caracterizada pelo estreitamento do canal vertebral. Quando esta se dá na coluna cervical ou na dorsal, pode haver compressão medular e/ou radicular; e na região lombar pode ocasionar compressão de raízes da cauda eqüina. Já, quando acontece nos forames intervertebrais pode causar compressão radicular em qualquer altura da coluna vertebral.

A Estenose Espinhal pode ser congênita – indivíduos com acondroplasia, causa idiopática – ou adquirida – por degeneração discal e óssea, e espondilolistese. Pode também ser causada por lesões iatrogênicas, pós traumáticas, metabólicas e/ou tumoral, artrose das faces articulares posteriores da coluna e principalmente por degeneração secundária ao desgaste das estruturas responsáveis pela sustentação e movimentação da coluna vertebral. Tais processos de degeneração podem se iniciar a partir dos 30 anos de idade. Mas, devido à sequelas de traumas, doenças inflamatórias degenerativas ou má formação congênita, o indivíduo pode vir a desenvolver a doença mais jovem. Embora seja parte do envelhecimento, a estenose pode provocar dores nas pernas, nádegas, diminuição da sensibilidade e dificuldade para caminhar.

O tratamento cirúrgico, no geral, só é considerada em último recurso: quando houver deficit neurológico progressivo, insucesso às terapias não-cirúrgicas, se os benefícios potenciais da cirurgia forem maiores que os riscos potenciais e se houver prejuízos consideráveis à qualidade de vida do indivíduo. Os princípios básicos da cirurgia são descompressão da medula espinal e das raízes nervosas, além de estabilização da coluna no local da descompressão.

A maioria dos casos recebem indicação de tratamento clínico. Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, relaxantes musculares, somados à manutenção do exercício físico e reabilitação têm efeitos comprovados na fase aguda. Alguns médicos receitam injeções epidurais de esteróides, anti-depressivos e corticosteróides. Tentativas através da acupuntura ou quiropraxia podem ser válidos. Os tratamentos não-cirúrgicos objetivam a controlar e diminuir as inflamações e sintomas.

Independente do tratamento, a orientação e informação ao paciente é fundamental. O PILATES participa em todo o processo do tratamento e manutenção no pós-tratamento de forma muito efetiva. O método atua na orientação, informação, condicionamento físico, postural e mental, promovendo a saúde do corpo e mente.

O aluno desenvolve o auto-conhecimento e consiência corporal, excelentes pilares para a qualidade de vida, principalmente quando se fala em atividades da vida diária. O aluno se condicionará e saberá como manter uma postura correta e ergonômica ao seu dia-a-dia. Além de manter o corpo forte, flexível e estável atuando na prevenção de novas crises. O aluno desenvolve padrões de movimentos mais eficientes em prol da economia de energia para evitar tensões e sobrecarga nas articulações, prevenindo lesões e novas crises.

O PILATES também auxilia no processo de emagrecimento (combinado a outros fatores), importante para diminuir a carga sobre as articulações, sobretudo na região lombar. Durante a fase aguda e dor intensa, o repouso pode ser indicado, porém não é obrigatório e não interfere no resultado.

Fonte:
http://www.capixabao.com/v3/noticia/2512/saude/pilates-no-tratamento-da-estenose-espinhal/

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pilates para idosos – auto-estima e qualidade de vida

Pilates para idosos – auto-estima e qualidade de vida 

Em nossa sociedade encontramos com frequência quem acredite que com o passar dos anos, a idade avançada torna as pessoas obsoletas e incapazes. Estudos comprovam que as pessoas que pensam desta forma são justamente aquelas que acabam por ficar desse jeito.
Envelhecer não deve ser sinônimo de incapacidade. É possível aproveitar a vida quando se está numa idade avançada. Uma ótima maneira de se fazer isso é praticando atividades físicas.
O Pilates é um exercício muito eficaz para amenizar e até mesmo reverter os efeitos do tempo sobre o corpo. As gerações mais velhas podem tirar proveitos de muitos de seus benefícios. Por ser um exercício de baixo impacto, não há pressão sobre as articulações enquanto os movimentos são executados, tornando-o ideal para os praticantes da terceira idade.
O Pilates proporciona uma espinha mais resistente de modo a aumentar o equilíbrio corporal, o que é um grande avanço, já que o idoso tem seu equilíbrio comprometido devido aos desvios posturais decorrentes da idade. Através de exercícios desafiadores, o equilíbrio é restabelecido, restaurando as conexões responsáveis pela sensação de segurança ao caminhar e realizar as atividades do dia-dia.
A prática estimula a produção e a demanda de cálcio para os ossos que possam estar fragilizados, proporcionando lubrificação e aumento da amplitude dos movimentos para as articulações acometidas, respeitando os limites e avanços de cada um dentro das aulas. Por isso, os portadores de doenças como artrose, artrite reumatóide, artroplastia e discopatias degenerativas (degeneração das vértebras e discos da coluna), osteopenia e osteoporose também podem obter melhorias com o treinamento.
Contudo, o maior ganho da prática talvez seja a melhora que ela proporciona à auto-estima. Conforme o idoso se familiariza com os exercícios, ele se surpreende por conseguir realizar uma série de movimentos que, até então, ele não se julgava capaz.
O Pilates incentiva a vontade de aprender e viver, proporcionando melhor qualidade de vida. Através dele os idosos podem resgatar a confiança em si mesmos, valorizando-se mais e desfrutando melhor das coisas boas que a vida tem a oferecer.

Fonte: http://www.beautiful-body-ideal-weight.com

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Pilates x Incontinência Urinária

Pilates x Incontinência Urinária 

A incontinência urinária é definida como “uma condição na qual a perda involuntária de urina é um problema social ou higiênico e é objetivamente demonstrável”.
A necessidade de ir ao banheiro imediatamente, a perda de urina durante o sono ou depois de algum esforço como tossir ou pegar peso, ou não perceber que a bexiga está cheia são situações mais comuns do que se imagina. As causas da IU são diversas, entretanto, a maioria dos casos manifesta-se em pessoas de idade avançada (15% a 30% das pessoas acima de 60 anos), no período de gravidez, no pós-parto, durante a menopausa (em que há a diminuição dos hormônios femininos), durante o tratamento do câncer de próstata, e em pessoas com incapacidades físicas e mentais.
Embora atinja todas as idades e ambos os sexos, as mulheres são mais suscetíveis à incontinência urinária, apresentando uma probabilidade duas vezes maior de desenvolvê-la. A musculatura mais forte, a uretra mais longa e a presença da próstata contribuem para os índices mais baixos entre os homens.
Além de remédios e as intervenções cirúrgicas convencionais, o Pilates surge como uma nova alternativa de tratamento e também de prevenção à IU, já que tem como um dos principais focos o fortalecimento da musculatura pélvica – favorecendo assim um maior controle sobre o fluxo de urina.
Por isso, alunos de Pilates são menos suscetíveis à doença, já que, durante as aulas eles têm a chance de trabalhar mais as regiões do abdômen e pélvica, especialmente o períneo (área entre o ânus e a uretra).
É muito importante que cada aluno de Pilates seja avaliado quanto ao grau de força do assoalho pélvico e ao nível de consciência da ação dessa musculatura – que como qualquer outra, é capaz de contrair e relaxar. Sendo assim atividades envolvendo a contração e o relaxamento do períneo podem ser inseridas num programa de exercícios de Pilates.
No entanto é importante relembrar que os casos de incontinência urinária devem ser acompanhados por um médico que, aí então, poderá indicar o Pilates como uma solução para o problema. Ao fisioterapeuta, ou o instrutor de Pilates, caberá a tarefa de desenvolver e aplicar um plano de reeducação do pavimento pélvico, um processo individualizado e que dê resposta às necessidades de cada paciente.

Fonte: Lisiane Clemente – fisioterapeuta

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pilates: mais 10 bons motivos!

Pilates: mais 5 bons motivos!  
1. Melhora da Postura
Sua coluna suporta o peso do seu corpo e permite que o seu corpo se desloque com facilidade e conforto.  Essa é a teoria.  Mas, na prática, horas passadas sentado a frente do computador ou da TV, acabam fazendo com que a coluna perca a forma natural, em S, resultando em dores nas costas e ombros arredondados. O Pilates contribui para realinhar a coluna vertebral e melhorar a postura.
2. Alívio da dor nas costas
A maioria dos problemas de coluna é proveniente de má postura e maus tratos à coluna. Por realinhar a sua coluna e conscientizar a postura, muitas dores nas costas podem ser totalmente eliminadas.
3. Uma boa noite de sono
Pergunte a qualquer um quais as três coisas essenciais para a vida e irão lhe responder: água, ar e alimentos. Poucas pessoas vão citar que dormir também é essencial para a qualidade de vida. São prescritos mais de 10 milhões de receituários de pílulas para disturbios do sono, a cada ano na Inglaterra. O que lhe dá uma noção do número de pessoas que sofrem de insônia em todo o mundo. A prática de Pilates pode ajudar alongando os músculos, liberando tensões e dores, o que pode, comprovadamente, desencadear o sono natural.
4. Aumento da força e resistência muscular, sem hipertrofia
Pilates ajuda a aumentar a sua força e resistência sem hipertrofia dos músculos, porque se concentra no desenvolvimento do “core” – músculos localizados nas regiões pélvica e abdominal, bem como nas costas. Através do alongamento e tonificação muscular e por corrigir sua postura, sua força e resistência natural melhoram.
5. Prevenção da osteoporose
Uma em cada duas mulheres e um em cada cinco homens com idade superior a 50 anos, no Reino Unido, irão quebrar um osso, principalmente por desenvolver osteoporose. A osteoporose afeta três milhões de pessoas no Reino Unido todos os anos, especialmente na coluna, punho e quadril que tornam-se frágeis e suscetíveis a fraturas. Ao promover a boa postura e equilíbrio, o pilates ativamente pode ajuda na prevenção da osteoporose e consequentes quedas.
6. Uma ótima maneira de relaxar e bater estresse
Pilates é uma forma suave de exercício que literalmente lhe reintroduz ao seu próprio corpo. E quanto melhor você entender o seu corpo e como ele funciona, mais fácil será para você liberar a tensão, relaxar e combater o stress da vida moderna.
7. Ajuda a prevenir a incontinência urinária
Incontinência urinária por causa de stress excessivo é a forma mais comum de incontinência e afeta mais de três milhões de pessoas no Reino Unido. Uma causa comum deste tipo de incontinência nas mulheres é a gestação, quando os músculos do pavimento pélvico podem ser enfraquecidos. Outra causa é o envelhecimento destes músculos, já na terceira idade. O pilates ajuda a fortalecer o pavimento pélvico, prevenindo assim, um problema que gera angustia para muitas pessoas.
8. Melhora seu equilíbrio e coordenação
A prática do Pilates ajuda a melhorar o seu equilíbrio e coordenação pelo realinhamento da coluna e fortalecimento do “core”. Um melhor equilíbrio e coordenação significa menos lesões. Vem daí o grande sucesso do pilates entre os atletas, bailarinos e esportistas.
9. Ajuda na recuperação de lesões e evita lesões recorrentes.
Devido a sua natureza de baixo impacto, o pilates é amplamente reconhecido como sendo benéfico para pessoas que estão em recuperação de determinados tipos de lesões, incluindo uma vasta gama de lesões desportivas. Na verdade, muitas das lesões causadas na prática de esportes podem ser evitadas – e o pilates desempenha parte importante garantindo um movimento corporal correto e maior resistência.
10. Boa forma física Sem sofrimento
Muitas pessoas simplesmente não podem nem pensar na rotina de uma academia de musculação, muito menos no esforço físico para ganhar músculos. Um mantra bastante ouvido nas academias é “sem dor, sem ganho”, mas isso não se fala num estúdio de pilates. Pilates é uma tecnica de exercício não aeróbico, suave, mas que fornece tônus e fortalece os músculos de dentro pra fora.

Fonte:www.pilates.co.uk

Pilates promove melhoras na circulação da região pélvica durante a gestação

Pilates promove melhoras na circulação da região pélvica durante a gestação 

Durante a gravidez, o centro de gravidade da mulher muda, aumentando muito a curvatura lombar. No início do segundo trimestre de gestação, a futura mãe inicia a produção de hormônios que permitem o aumento da mobilidade nas articulações, com a consequente perda de alguma estabilidade natural.
“Para isso, o método pilates contempla os exercícios de preparação e recuperação pós-parto”, afirma Rafaela de Camargo, fisioterapeuta.Rafaela explica que os exercícios de pilates promovem um fortalecimento dos músculos nas costas, nas pernas, glúteos e músculos abdominais profundos, permitindo assim que as mudanças físicas sejam bem toleradas durante toda a gravidez.
“Com o método, a respiração é reeducada. Sendo assim, a gestante também se torna mais tranquila e consciente dos seus atos, com mais coordenação e controle destes”, diz Rafaela.
Segundo a fisioterapeuta, o pilates é particularmente bem-sucedido em tonificar os músculos da zona púbica e abdominais profundos após o parto. “Um grupo de músculos importantes durante a gestação, trabalhado pelo método Pilates, é o do assoalho pélvico. Ele age como uma espécie de rede, passando do osso púbico na frente da pelve para o cóccix nas costas e saindo em cada lado do ísquio – ossos de sentar”, acrescenta a profissional.
“A prática deve começar após o terceiro mês e de uma forma bem suave, bastando obedecer a um dos conceitos básicos do método, que é o de respeitar os limites e a individualidade de cada pessoa”, finaliza.

fonte: http://jornalcidade.uol.com.br

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Pilates: um aliado na relação sexual

Pilates: um aliado na relação sexual 
Na hora de pensar em uma atividade física, associamos a ela nossa saúde e auto estima, sempre focados no físico.
Mas, além desses benefícios, os exercícios podem ser a ajuda para apimentar a relação a dois. O pilates é um ótimo aliado para melhorar o desempenho sexual. Por trabalhar especialmente os músculos da região pélvica (ou do quadril), os exercícios tendem a deixar os praticantes com mais disposição para o sexo.
Segundo a fisioterapeuta Daisy Chaves, diversos fatores contribuem para isso: o desenvolvimento da capacidade respiratória; maior capacidade de concentração; aumento da resistência, da força e da flexibilidade corporal; e redução de dores como as das costas, por exemplo.
“A força que o pilates dará aos músculos da região abdominal e da pelve, muito usados durante a relação sexual, ajuda na sustentação e na durabilidade do ato sexual”, afirma a fisioterapeuta.
Algumas mulheres sofrem com o relaxamento da musculatura pélvica após a gravidez ou no período da menopausa, o que pode reduzir o prazer durante a relação. Esse problema pode ser corrigido com exercícios de pilates focados no fortalecimento dessa região.
O resultado é um maior conforto e prazer durante o ato sexual. Além disso, com a liberação da serotonina (substância liberada ao praticar atividade física e que está ligada ao humor e ao prazer) há uma diminuição do estresse, que pode ser o maior inimigo na hora H.
“A substância propicia uma sensação de bem-estar que certamente contribui para deixar a pessoa mais sensível aos estímulos sexuais”, explica Daisy.
Os movimentos de abrir e fechar a perna e o de empurrar e encaixar os quadris feitos no pilates trabalha com o períneo e os adutores, os mesmos usados nas posições sexuais. Fortalecer essa musculatura só pode ajudar a melhorar a desempenho na da relação a dois.
“Há certas posições sexuais que exigem sustentabilidade dos músculos abdominais e dos braços, tanto para mulheres, quanto para os homens. A força proporcionada pelos exercícios do pilates evita, inclusive, as dores no dia seguinte”, aconselha Daisy.


Fonte: http://saude.terra.com.br/interna

Jennifer Lopez recupera a forma com Pilates após gravidez de gêmeos

Jennifer Lopez recupera a forma com Pilates após gravidez de gêmeos

A super star Jennifer Lopez encarou a perda de peso após sua gravidez de gêmeos seriamente. A atriz de 38 anos que deu a luz à Max e Emme conseguiu perder 20 kg graças a uma rotina de dieta balanceada, exercício cardiorespiratório e Pilates.
Jennifer faz parte do ranking de celebridades que recorreram ao Pilates antes, durante e após a gravidez para manter a forma com saúde. O ranking lista Julia Roberts, Cindy Crawford, Demi Moore, entre outras.

Fonte: www.pilatesblog.com

Pilates: movimento para nossa saúde articular

Pilates: movimento para nossa saúde articular
A base de nossa estrutura corporal são nossos ossos e o que permite a execução de movimentos são as conexões entre eles. As regiões aonde dois ossos se conectam são chamadas juntas ou articulações.
Sílvia Gomes, educadora física e especialista em Biomecânica, explica:
“Essas regiões de contato são envolvidas por uma cápsula articular e ligamentos que as mantém coesas. Os ligamentos e a forma da articulação decidem qual será seu potencial de mobilidade.
A extremidade dos ossos é recoberta por cartilagem, um material lubrificado resistente à pressão. Entre essas superfícies que se conectam forma-se a cápsula que é internamente banhada pelo líquido sinovial. A cartilagem e a sinóvia garantem que o deslizamento entre os ossos seja praticamente livre de atrito.
Quando sentimos nossas articulações rígidas geralmente não é devido propriamente ao seu estado, mas à rigidez / encurtamento de nossos músculos.”
As articulações podem se tornar inflexíveis por decorrência de doenças, como o reumatismo ou a artrite. E nestes casos, o Pilates pode ajudar não só proporcionando alívio, como excelente coadjuvante no tratamento preventivo.
“É importante que utilizemos várias possibilidades de movimento procurando explorar situações que não são comuns no nosso cotidiano, utilizando grandes amplitudes de movimento”, afirma Sílvia.
Por isso a importância de incluirmos em nossa rotina as atividades físicas para que alimentemos nosso corpo também com “movimento”. A prática de Pilates é perfeita para isso, com movimentos suaves, porém profundos, respeitando o limite de cada indivíduo.
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Pilates para as dores e patologias típicas em dentistas

A odontologia é uma profissão que expõe o dentista a longos períodos de estresse físico e psíquico resultando em dores e possíveis patologias osteomusculares (DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
Estudos classificam os profissionais de odontologia entre os que mais se afastam do trabalho por incapacidade temporária ou permanente, sendo cerca de 30% das causas de abandono prematuro da profissão.
Existem fatores que contribuem para esse fato: falta de intervalos entre atendimentos, falta de alongamentos e repousos, longa jornada de trabalho, a pressão sobre o profissional em seu ambiente de trabalho, falta de exercícios físicos, movimentos repetitivos, uso do mesmo grupo muscular para manter a posição de trabalho e principalmente posturas inadequadas para a execução das tarefas. As regiões mais acometidas pelo DORT em cirurgiões dentistas são: pescoço, punhos, mãos, ombros e região da coluna cervical e lombar.

Pilates para as dores e patologias típicas em dentistas
O MÉTODO PILATES tem sido uma alternativa de condicionamento muscular procurado por muitos profissionais da área para a manutenção da boa postura, prevenir lesões, manter seu corpo saudável e mais resistente. A incorporação do método nos exercícios de solo e aparelhos permitirá que o praticante tenha um padrão postural melhor; aumente a flexibilidade e força de forma global; potencialize a coordenação motora e consciência corporal. O músculo alongado e resistente produz força com menor fadiga e transfere menor carga às junções miotendíneas e osteotendíneas (estruturas anatômicas dos músculos), prevenindo lesões.
Para esse público, é preciso enfatizar os grupos musculares estabilizadores da coluna, cintura escapular e membros superiores, já que assumem posições estáticas por um longo período. A respiração, a concentração e a fluidez de movimentos são princípios do método para existir uma conexão entre mente e corpo, dissipando tensões e stress, melhorando a disposição do dia-a-dia.
O método não possui contraindicação e pode ser utilizado por pessoas de todas as idades e todos os níveis de condição física, desde o sedentário, até o atleta de alto nível.

fonte: www.flexuspilates.com.br

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Pilates: tratamento e prevenção de hérnias de disco

pilates: tratamento e prevenção para hérnias de disco

A hérnia de disco é uma patologia da coluna vertebral relacionada ao deslocamento da parte interna do disco intervertebral para fora de seu lugar. Mas antes, vamos entender os conceitos. Entre as vértebras temos os discos intervertebrais, cartilagens fibrosas que acompanham o formato das vértebras e tem como função amortecer impactos, amenizar atritos e permitir maior mobilidade entre as vértebras.
Devido à força da gravidade, tensão do dia-a-dia, vícios/desvios posturais, envelhecimento ou tipo de movimento realizado pelo indivíduo, o espaço entre essas vértebras diminui e o disco é pressionado e até desgastado. Quando este desgaste é muito grande pode ocorrer uma ruptura no anel (a parte externa do disco), deslocando o núcleo discal para fora. Geralmente esse fragmento do disco que escapa comprime alguma(s) raíz(es) do nervo ciático, causando dor em uma das pernas. Dores musculares, pela compensação postural, e formigamntos nos braços também pode acontecer.
Em muitos casos de comprometimento intenso da raiz nervosa, é indicado a cirurgia. Em outros, o tratamento da hérnia de disco pode ser através de mdicamentos que reduzem a dor e a inflamação, além de fisioterapia. Entretanto, muitos médicos vem indicando a prática de PILATES como parte do tratamento devido aos excelentes resultados que o método vem proporcionando a este público também.
O PILATES promove a estabilização da hérnia de disco, possibilitando uma vida saudável e sem dor. O método se fundamenta, entre outros, nas forças centrais do corpo – CORE – que inclui o complexo lombar pélvico dos quadris, ou seja, esses grupos musculares centrais vão absorver grande parte do impacto, estabilizando sobretudo as articulações da coluna. Além de restabelecer os espaços intervertebrais através do fortalecimento e alongamento dos grupos musculares, resultando em uma maior proteção dos discos intervertebrais e alinhamento da postura adequada. Desta forma, os sintomas que tanto incomodam tem uma melhora significativa, possibilitando as práticas das atividades da vida diária e profissional de forma satisfatória e segura.

fonte: www.flexuspilates.com

Pilates: por que é tão importante manter a coluna alinhada?

Pilates: por que é tão importante manter a coluna alinhada? 

Nossa coluna vertebral é formada por uma série de vértebras empilhadas.
Entre cada vértebra situa-se um disco fibrocartilaginoso chamado disco intervertebral. A função deste disco é absorver impactos.
A melhor posição para este disco receber e distribuir qualquer impacto ou sobrecarga, é quando a coluna está em seu alinhamento longitudinal.
É preciso lembrar que a parte posterior das vértebras quando empilhadas formam um canal denominado canal vertebral por onde passa, nada menos, que nossa medula espinhal, ou seja, toda a fiação elétrica que conduz todos os estímulos do cérebro para o corpo e vice-versa.
Cada vento que sentimos no rosto, cada pequeno gesto que executamos só acontece por esse canal de comunicação nervosa.
Quando flexionamos a coluna anteriormente o disco é “pinçado” na frente e “alongado” atrás.
Além dos discos, ligamentos e músculos, profundos e superficiais, fixos na parte de trás vértebras, também são tracionados inclusive para limitar essa flexão. Ou seja, cair com o tronco em flexão para frente NÃO ALONGA, TENSIONA!
Quando mantemos uma posição de flexão por tempo demasiado, por exemplo sentados em sofás macios, ou mal sentados em cadeiras de trabalho, ou ainda quando praticamos exercícios com flexões de grande amplitude na intenção de alongar, colocamos nossa coluna em risco.
Os ligamentos intervertebrais posteriores não são tão potentes para freiar estas inclinações. Será necessária uma ativação efetiva da musculatura que, por sua vez, após um tempo poderá entrar em fadiga gerando dores difusas, a lombalgia.
Os ligamentos, por sua vez, podem estirar-se inflamando. Um pequeno aumento de seu volume já é suficiente para pinçar a região dos nervos causando dores como a famosa ciática.
Além dessas estruturas, o próprio núcleo do disco pode ser projetado para trás, como acontece com a maionese do hambúrguer quando damos uma dentada de um dos lados. Neste caso, o extravasamento do material discal chama hérnia de disco e acarreta DOR.
Por isso é tão importante nos sentarmos bem procurando nossos ísquios (sitz bones – ossos de sentar), carregarmos peso o mais próximo possível da coluna procurando mantê-la neutra e evitarmos flexioná-la quando não há necessidade. Isso inclui exercícios com flexão excessiva da coluna.
Lembrem-se quando queremos alongar, por exemplo, a musculatura posterior das pernas, não é necessária a flexão da coluna.
E alongar a musculatura do tronco é mais saudável em situações de descarga, ou seja, sem sobrecarga. Por exemplo, debruçar-se sobre o Ladder com os pés bem “plantados” no chão ou deitar-se no solo, aproximando as pernas flexionadas em direção ao tronco.

Autor: Silvia Gomes

Pilates no tratamento e prevenção de Osteófitos (“bico de papagaio”)

Pilates: tratamento e prevenção de Osteófitos

O osteófito, ou popularmente bico-de-papagaio, caracteriza-se por pequenas expansões ósseas originadas pela profusão progressiva do anel fibroso do disco intervertebral. Trata-se de uma reação do organismo para absorver melhor a sobrecarga da articulação sobrecarregada.
Os efeitos são agravados pela desidratação gradual do disco intervertebral, conduzindo a uma aproximação das vértebras e compressão da raiz nervosa, resultando em fortes dores, formigamentos e limitação de movimentos.
É comum que o osteófito apareça nos calcanhares, nas bordas das vértebras, geralmente na altura dos discos intervertebrais da região do pescoço, coluna torácica e lombar, porém, qualquer articulação do corpo pode ser afetada.
A causa do “bico-de-papagaio” pode ter influência da espondilose, da pré-disposição genética, da sobrecarga articular (sobrepeso e obesidade), do sedentarismo, de esforços repetitivos, de alguma anomalia na articulação (inflamação, trauma, fratura, ligamentos rompidos, etc.), desvios angulares (joelhos varo ou valgo), malformações dos quadris, ou simplesmente pela quantidade de impactos aos quais estamos sujeitos desde a infância.
Porém, é sobretudo, a adoção de posturas incorretas ao longo do tempo que leva ao aparecimento de lesões nas articulações vertebrais. Muitas vezes o problema também se instala por conseqüência de um processo de artrose.
Algumas pessoas podem não apresentar sintomas, porém, na primeira incidência de desconforto ou dores no quadril, virilha, costas, pescoço ou em outras regiões, recomenda-se a procura imediata de um ortopedista. Quando tratada corretamente e a tempo, o quadro pode apresentar queda significativa nas dores e melhora na capacidade funcional e na qualidade de vida do paciente, entretanto, sem recuperar a cartilagem perdida.
AÇÃO DO PILATES
Como um dos principais sintomas de quem tem osteófito é a dor, o indivíduo geralmente entra em um ciclo: os movimentos e o padrão postural acabam comprometidos, conduzindo a um desequilíbrio e fraqueza muscular por compensação e desuso, que por sua vez, intensificam os dois primeiros citados e assim por diante.
O Pilates auxiliará de forma satisfatória a melhora da qualidade de vida, tornando possível a realização das atividades da vida diária tranquilamente. Os exercícios prescritos serão específicos, direcionados e adaptados de acordo com as particularidades do indivíduo, visando entre outros, fortalecimento e alongamento dos músculos, com foco especial na região afetada e no reequilíbrio dos grupos musculares.
Assim, apesar de o osteófito continuar instalado, a dor será estabilizada devido à estrutura corporal mais forte, flexível e alinhada.
A melhor alternativa continua sendo a prevenção. Quanto antes incorporar novos hábitos, menores as chances de ocorrer um osteófito no futuro. E o Pilates também se mostra bastante efetivo para a prevenção.

fonte: www.flexuspilates.com.br

Pilates e a prevenção de lesões em atletas e idosos

Pilates e a prevenção de lesões em atletas e idosos

Uma das maiores causas de ocorrência das lesões é a falta de equilíbrio e a execução motora incorreta de movimentos associada a fadiga muscular que diminuem o controle e os reflexos. Isso nos deixa mais vulneráveis em terrenos instáveis e propensos a quedas e contusões. Quando chegamos na 3a Idade temos novos agravantes: problemas na visão, enfraquecimento dos membros inferiores, medicamentos psicoativos, doenças neurológicas, etc.
As lesões podem ser das mais simples como um entorse ou uma Contusão, ou podem ser mais sérias e dolorosas como uma luxação, lesão ligamentar, tendinites e bursites, distensão muscular, condromalácias, fratura, entre outros.
Melhor do que se recuperar de uma lesão de forma rápida e eficiente é poder evitá-la.
Hoje, com o avanço da medicina, a maioria das pessoas conseguem se recuperar com um mínimo de seqüelas. Já os atletas sofrem por nunca terem tempo suficiente para se recuperarem completamente e acabam reincidindo as mesmas lesões. Sem falar nos idosos que, ao sofrerem uma queda, devido aos ossos mais fracos, é muito comum ocorrer uma fratura fazendo com que fiquem internados muito tempo para a sua recuperação. Esse período é crítico, pois muitos acabam pegando infecções hospitalares, enfraquecendo tanto que nunca mais voltam a andar ou acabam morrendo depressivos por terem se tornado dependentes da ajuda dos familiares.
Segundo pesquisas 60% das pessoas caem em casa (tapetes, degraus muito baixos ou muito altos, piso desnivelado, brinquedos ou pequenos objetos caídos no chão, fraca luminosidade, móveis instáveis, etc), 30% em locais Públicos e 10% nos Hospitais.
Como evitar acidentes no lar?
Praticar uma atividade física visando a melhora do equilíbrio, propriocepção, força e flexibilidade.
Assim como fazer a correção do padrão motor e a correção postural.
Tornar a área de vivência mais segura (eliminando pequenos obstáculos causadores de tropeços, utilizando pisos anti-derrapantes, etc.)
Fazer anualmente exames de visão.
Divulgar essa informação para que as quedas sejam evitadas ou minimizadas.
O PILATES é uma forma muito eficiente de prevenção de lesões, assim como tem provado ser excelente após a reabilitação e recuperação das mesmas por desenvolver a força de forma gradual e balanceada, trabalhando a estabilização da coluna, desafiando o equilibrio e melhorando os reflexos. Tem como objetivo tornar o movimento mais eficiente e econômico, melhorar a postura e o alinhamento das extremidades, corrigindo os movimentos errôneos de forma natural, onde os novos padrões são facilmente transferidos ao dia-a-dia.

fonte: http://tatipilates.wordpress.com

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Flacidez nos braços pode ser combatida com a prática de pilates

Flacidez nos braços pode ser combatida com a prática de pilates

Depois que a modelo Luiza Brunet, de 47 anos, revelou que para manter firme seu poderoso “tchauzinho” ela se dedica, há alguns anos, ao pilates, agora é a vez da atriz Desirée de Oliveira, do programa “Zorra Total”, da TV Globo, arregaçar as mangas e mostrar que a técnica já traz benefícios aos braços com apenas três meses de prática.
“Estou adorando as vantagens do pilates para manter a forma. Quero que meu adeusinho fique lindo, porque vou me casar no ano que vem, e terei que acenar muito”, conta Desirée, de 29 anos.
Há três meses, a atriz está fortalecendo a musculatura do braço na Clínica de Pilates Physio Center, na Barra da Tijuca. Seu treinamento, orientado pela professora de educação física e fisioterapeuta Fernanda Garcia, é focado em três exercícios diferentes para tríceps e em outros dois para bíceps, com dez repetições cada um:
“Fazemos um trabalho de treinamento desportivo associado ao pilates. As pessoas pensam que o método é apenas algo para alongar, mas não. Durante a prática, os músculos devem ser fortes e flexíveis. Isso aumenta a rigidez”, explica Fernanda.
A professora explica que a técnica se baseia na aplicação correta da força, na tonificação dos músculos e no alongamento. Os exercícios são trabalhados de dentro para fora do corpo, levando em conta a respiração suave. Os movimentos são constantes, mas realizados sem pressa e com muito controle para evitar o estresse.
“É importante revezar os movimentos para trabalhar o corpo de forma integrada. Mas, no caso do braço, um bom aparelho é o Cadillac, que tem molas que ajudam a pressionar e gerar uma força maior na região”, acrescenta Fernanda.
Antes de fazer pilates, Desirée praticava corridas matinais, mas se sentia agitada demais: “O pilates me fez prestar atenção na respiração enquanto faço o exercício”, conta.


fonte: http://extra.globo.com/saude/bemviver/posts

Pilates no Tratamento e Prevenção da Síndrome do Piriforme e dor Ciática

Pilates no Tratamento e Prevenção da Síndrome do Piriforme e dor Ciática

A Síndrome do Piriforme é uma irritação do nervo ciático devido à sua compressão pelo músculo piriforme na sua saída da pelve para a região glútea. O nervo ciático passa debaixo do piriforme, mas em algumas pessoas ele passa através dele, aumentando a probabilidade para ocorrer a síndrome. Se esse músculo, sofrer uma tensão, espasmo, encurtamento ou hipertrofia, o nervo ciático poderá ser comprometido. Entretanto, deve-se ficar alerta para o fato de que o desequilíbrio pélvico pode ser responsável por um desequilíbrio entre os rotadores internos e externos.
O piriforme é um pequeno e profundo músculo em forma de pêra que se origina na superfície pélvica do sacro (porção final da coluna) e conecta-se no trocanter maior do fêmur (osso da coxa). Sua principal função é promover a rotação externa da coxa ou mover a mesma lateralmente, função estas, realizadas com o auxílio de outros cinco músculos localizados na parte profunda do quadril, sob os glúteos. São os músculos rotadores.
O nervo ciático é o maior nervo do corpo, emerge da pelve em direção à região posterior da coxa e passa por entre esses músculos rotadores.
A síndrome do piriforme causa dor profunda na superfície posterior do quadril e nádega, dormência e formigamento em direção às pernas e lombalgia.
O paciente pode apresentar aumento da dor ao caminhar, correr, aos movimentos de rotação lateral do quadril, durante os movimentos de sentar e levantar, ao ficar em pé.
É comum em esportes que envolvem corrida, mudança de direção ou descarga de peso excessiva. Corrida em terrenos duros ou irregulares, subir escadas, atividades que exijam muito agachamento e uso de calçados inapropriados para o tipo de pisada ou gastos demais também podem auxiliar no desenvolvimento da dor. O excesso de exercícios que enfocam os glúteos conduz a um aumento rápido e exagerado dos glúteos podendo causar compressão do nervo ciático e inflamação (neurite).
Ficar sentado por longos períodos, principalmente com a coxa em rotação externa diminui o fluxo sanguíneo para a região do músculo e altera a fisiologia do piriforme (e dos músculos próximos à ele também) provocando o encurtamento. A falta de alongamento irá contribuir para que a musculatura envolvida tencione ainda mais e piore os sintomas.
O tratamento pode abranger medicamentos analgésicos, antiinflamatórios e relaxantes musculares sob prescrição médica, injeção local de anestésicos e corticosteróides, repouso, cirurgias nos casos mais graves e sem melhora com tratamento clínico por período prolongado.
O PILATES pode agir tanto na prevenção como no tratamento desta síndrome.
A prevenção pode ser feita através de um programa de exercícios individualizados que envolvem, sobretudo, alongamentos dos músculos glúteos, rotadores internos e externos do quadril; mobilização de quadril e membros inferiores.
Já a ação do PILATES no auxílio do tratamento desta síndrome, trata-se de uma reabilitação com o objetivo de permitir o retorno ao esporte e as atividades da vida diária de forma segura e efetiva. São focados os movimentos, força e flexibilidade dos membros inferiores, exercícios de transferências e que simulam o caminhar, o trote, a corrida, mudanças de direções e saltos; sempre adaptados à individualidade do indivíduo, objetivo, e no caso de atletas e esportistas, à especificidade da modalidade.

fonte: www.flexuspilates.com.br

Pilates: benefícios para a gestante e para o bebê

Pilates: benefícios para a gestante e para o bebê

Especialista em Pilates para gestantes, a instrutora Ludmila Pedroso, em São Paulo, explica que os movimentos exigidos pela prática ajudam a:
- Evitar as famosas dores nas costas, melhorando a postura
- Aliviar dores e inchaços nas pernas e a fortalecê-las para que aguentem mais peso e liberem a sobrecarga na coluna
- Trabalhar os braços, importantes para cuidar do bebê, que vai ficar cada vez mais pesadinho
- Evitar a incontinência urinária por meio do trabalho do períneo
- Auxiliar a contração abdominal (o que facilita o trabalho de parto mais tarde)
- Estabilizar as articulações contra possíveis lesões
- Trabalhar a respiração, que auxilia no relaxamento do corpo entre uma contração e outra
O bebê também é beneficiado quando a mãe pratica Pilates:
- Recebe endorfina, o hormônio do relaxamento, através da placenta, o que contribui para o bem-estar dele;
- Tem um crescimento adequado dentro do útero, já que a gestante controla melhor seu peso;
- Sente a tranquilidade da mamãe, que deve estar mais disposta e com a autoestima lá em cima!
Precaução: Não é aconselhável praticar Pilates (ou ioga) sozinha. “Especialmente da metade da gravidez para a frente, a grávida só deve praticar exercícios acompanhada de um profissional”, frisa Alexandre Pupo. “É que, com o crescimento do útero, o centro de gravidade do corpo da mulher se desloca para a frente e seu eixo de equilíbrio fica alterado. Se ela não estiver acompanhada, pode correr mais riscos de cair”, avisa o médico.

autor: Thays Prado
fonte: http://bebe.abril.com.br

Pilates x Escoliose

Pilates x Escoliose

Existem muitas verdades e muitos mitos sobre a questão pilates x escoliose. O pilates como recurso terapêutico do portador de escoliose é sim viável e traz grandes benefícios. Porém, deve-se respeitar a real causa e grau dos desvios posturais para saber se há ou não indicação deste método para cada paciente.
Escoliose é o desvio da coluna vertebral que pode se manifestar com sintomas ainda na infância, adolescência ou somente na fase adulta. As causas são variadas e evoluem em diversos graus de lateralização e rotação vertebral.
O portador pode até não se queixar de sintomas e apenas perceber alteração na sua postura, mas é muito comum referir dores localizadas ou acompanhadas de outros sintomas associados como dormências, queimação, marcha alterada, que podem sim evoluir para sintomas mais intensos e mais difíceis de serem tratados. Como por exemplo as grandes rotações vertebrais, que levam às insuficiências respiratórias e são causa imediata de cirurgia corretora como único meio de amenizar os sintomas.
O pilates tem a capacidade de oferecer fortalecimento, alongamento e equilíbrio corporal, proporcionamdo melhor alinhamento vertebral, reduzindo as tensões musculares e compressões discais devido a maior flexibilidade adquirida pelo corpo.
A restrição que se faz a prática do pilates como método de reabilitação para escoliose baseia-se no grau da lesão, na intensidade dos sintomas, nos fatores adicionais a esta lesão (como osteoporose, por exemplo) e na capacidade de execução dos exercícios pelo paciente. Não deve haver sobrecarga ou dor, que passa a ser o mediadora e limitadora de cada execução.
O paciente não pode sentir mais dor após a aula. O objetivo é trazer-lhe conforto! Portanto o ideal é fazer uma avaliação com especialista (ortopedista e fisioterapeuta), exames adicionais de imagem, como uma ressonância nuclear magnética ou radiografia.
Uma aula sem compromisso é sempre um bom meio de avaliar o paciente na execução dos movimentos. A Biomecânica é sempre um meio interesssante de avaliação. Se ao final desta primeira aula ele se sente bem, está apto a continuar no programa, respeitando sempre os limites, principalmente dolorosos, deste indivíduo. Os benefícios adquiridos com o pilates sem dúvida serão muito gratificantes.

fonte: http://diriodacarol.blogspot.com/2009/03/escoliose-x-pilates.html

Pilates: essencial para quem tem espondilite anquilosante

Pilates: essencial no tratamento da Espondilite Anquinosante

A Espondilite Anquilosante (EA) (spondylos-vértebra; ankylos-enrijecimento) faz parte de um grupo de doenças conhecidas como espondiloartropatia. Trata-se de uma doença reumática inflamatória sistêmica crônica que acomete principalmente a coluna vertebral (sobretudo, as sacroilíacas) e grandes articulações periféricas (ombros e quadris).
Pode ocorrer lesão das articulações sinoviais e dos ligamentos adjacentes, entesites (inflamação da entese – local em que um tendão ou ligamento se liga ao osso) e/ou fusão bilateral da articulação sacroilíaca, conduzindo à uma limitação de movimentos progressiva e invalidez.
Essa doença é autossômica dominante não ligada ao sexo. Possui incidência maior no sexo masculino. Geralmente a doença se dá entre os 15 até os 30 anos de idade, porém pode ocorrer em qualquer idade. Já em negros a incidência é rara.
A forma juvenil, costuma cursar inicialmente com artrite periférica (predominante em grandes articulações de membros inferiores) e entesopatias periféricas, evoluindo somente após alguns anos com lombalgia de ritmo inflamatório; costuma ter curso evolutivo mais agressivo, necessitando com maior freqüência de próteses de quadril.
Normalmente a EA instala-se de modo gradual sob a forma de dor e rigidez da articulação afetada. O sintoma inicial mais característico do paciente espondilítico costuma ser a dor lombar baixa de ritmo inflamatório, que tende a melhorar com o movimento e piorar com o repouso, apresentando rigidez matinal prolongada. Por vezes, o indivíduo também se queixa de dor nas nádegas e face posterior da raiz da coxa.
A evolução costuma ser ascendente, acometendo posterior e progressivamente as colunas dorsal e cervical. No início do quadro, predomina a dor axial intensa, na evolução, também aparecem o espasmo muscular paravertebral e as limitações funcionais, que contribuem para o desenvolvimento, caracterizada pela retificação da coluna lombar, acentuação da cifose dorsal e retificação da coluna cervical projetada para frente.
Sintomas gerais como febre, fadiga, mal estar geral ,perda de peso, e anemia também podem estar presentes. Muitos casos permanecem assintomáticos durante anos, podendo até ser somente diagnosticados em fase posterior da vida.
A causa da doença ainda não está bem determinada mas está bem identificado um factor genético, parece haver uma tendência familiar, havendo no entanto, outras causas que contribuem para o aparecimento da doença.
Um diagnóstico tardio é comum porque os sintomas são semelhantes às doenças comuns da coluna, tais como dores posturais, traumática ou psicossomáticas. Para o diagnóstico de EA é necessária a presença de um critério clínico e radiológico. Podem ser inclusos exames laboratoriais que se resumem à verificação da elevação das provas de atividade inflamatória inespecíficas associadas à atividade da doença.
As radiografias das articulações sacroilíacas e da coluna podem revelar sinais da doença, mas nas fases iniciais as imagens obtidas por raios X podem ser normais.
O tratamento da EA, na maioria dos casos, é constituído por antiinflamatórios, relaxantes musculares e fisioterapia. Além do tratamento medicamentoso, o exercício físico está na base do tratamento – aliviar a dor e a rigidez são essenciais, especialmente se iniciados precocemente e de modo constante para a manutenção da flexibilidade e tonicidade muscular. Aconselha-se a sua prática diária e treino de postura a todas as pessoas com espondilite anquilosante.
Os doentes devem evitar períodos longos de imobilização. O exercício físico praticado regularmente, ajuda a manter a mobilidade e a flexibilidade da coluna vertebral sem esforço para o corpo. A ausência dos exercícios acarretará em uma crescente incapacidade, que vai se tornando permanente.
O PILATES vem sendo muito indicado pelos reumatologistas para esses e outros casos, já que o método abrange todo o estímulo físico que o portador necessita e assim, os praticantes de PILATES com EA apresentam excelentes resultados. O PILATES respeita e corrige o padrão postural do aluno, independente do objetivo principal, além de ter como base de todos os exercícios, a respiração simultânea à contração da parte central do corpo (Core). O que é extremamente importante para a condução do tratamento com segurança na EA.
Ainda, o profissional de PILATES qualificado irá se atentar aos depósitos de tecidos fibrosos resultantes das constantes inflamações. Assim, mantendo uma conduta para evitar a restrição dos movimentos. Desta forma, o método além de ajudar a aliviar a dor, também pode minimizar deformidades, mobilizar as articulações que foram afetadas e reassumir a forma física.
Porém, apesar de o Pilates ser uma ferramenta extraordinária, o profissional precisa saber como utilizá-la. Por isso, procure sempre um profissional de Pilates qualificado e orientação médica especializada.

fonte: www.flexuspilates.com.br

Pilates: Mais consciência corporal para melhorar a vida sexual

Mais consciência corporal para melhorar a vida sexual

Por trabalhar especialmente os músculos da região pélvica (quadril) e oferecer um condicionamento respiratório bastante intenso, os exercícios tendem a deixar os praticantes com mais disposição para o sexo.
Além disso, com a liberação da serotonina (substância liberada ao praticar atividade física que está aliada ao humor e ao prazer) há uma diminuição de estresse. A substância propicia uma sensação de bem-estar que certamente contribui para deixar a pessoa mais sensível aos estímulos sexuais.
Diversos fatores contribuem para um bom desempenho sexual: o desenvolvimento da capacidade pulmonar, uma vez que os exercícios são realizados com a respiração correta e suave; maior capacidade de concentração; aumento da resistência, da força e da flexibilidade corporal; e redução de dores, como as das costas, por exemplo.
Quando se trata de benefícios físicos, a força que o método proporciona aos músculos da região abdominal e da pelve, muito usados durante o sexo, ajuda na sustentação e na durabilidade da relação. A flexibilidade da parte de trás das costas e pernas, que proporciona maior mobilidade das articulações (postura correta e quadris mais soltos) também ocasiona uma melhor movimentação durante o ato sexual.
Homens x Mulheres
Segundo a fisioterapeuta Berta Breslauer, o pilates é aplicado de maneira igual tanto para homens quanto para mulheres, o que muda é o foco de atenção aplicado para cada gênero. Na mulher, trabalha-se o fortalecimento do abdome, assoalho pélvico e adutores. Já no homem, é priorizado o fortalecimento de menbros superiores e abdominais, que são os grupos musculares mais requisitados durante o ato sexual. “Sem esquecer, é claro, da melhoria do estresse e do condicionamento cardiorespiratório, pois, segundo as pesquisas, são os fatores que mais interferem no mau condicionamento sexual masculino”, conta Berta.
Algumas mulheres sofrem o relaxamento da musculatura pélvica após a gravidez ou no período da menopausa, o que pode reduzir o prazer na hora da relação. Esse problema, que pode ocorer devido as alterações hormonais e ao próprio parto, deve ser contornado com exercícios focados no fortalecimento pélvico. O resultado é maior conforto e prazer durante o ato.
Já o fortalecimento do períneo (músculo responsável por controlar a urina) e dos músculos adutores (da parte interna da coxa) são fundamentais para uma boa performance sexual. Os movimentos de abrir e fechar a perna e o de empurrar e encaixar o quadril feitos no pilates trabalham o períneo e os adutores, os mesmos usados nas posições sexuais.
O problema da disfunção erétil, muito temida pelo homens, também pode ser trabalhada. Uma vez que a causa desse problema é a diminuição da circulação sanguínea no interior dos corpos cavernosos do pênis no momento da excitação sexual (seja por fatores psicológicos ou físicos), qualquer atividade física que proporcione aumento da oxigenação do sangue é benéfica. “O pilates requer uma respiração profunda que, aliada à concentração, oxigena o sangue e os músculos mais rapidamente, propiciando melhor desempenho sexual”, explica Berta.
“São inúmeros os benefícios da técnica tanto para homens quanto para mulheres, mas acima de tudo, não podemos esquecer que, com a aplicação  dos princípios da prática, adquire-se algo fundamental: o bem estar físico e mental, que, com certeza, leva a melhorar qualquer performance sexual”, ressalta a fisioterapeuta.

Autor: Maria Luiza Mattos

O diafragma na respiração do Pilates

O diafragma na respiração do Pilates

Conforme solicitado, segue o “discurso” tão enfatizado nas nossas aulas, mas agora por escrito, caso queiram relembrar em casa. Tendo uma noção um pouco maior sobre o diafragma, facilitaremos a assimilação do mecanismo da respiração tóraco-lateral, somados à contração do CORE e controle da cintura escapular, cintura pélvica dos quadris e da coluna neutra. Boa leitura, crianças! E qualquer coisa perguntem!
O diafragma humano é um músculo estriado esquelético em forma de cúpula, que separa a cavidade torácica da abdominal. É importante para o parto, defecação, espirros, tosses e auxilia no processo da digestão devido à pressão no abdome. Além de determinar desordens como o soluço, que são espasmos involuntários do diafragma os quais propiciam a rápida entrada de ar nas vísceras respiratórias e fechamento espasmódico da glote – abertura da laringe. Sobretudo, é o principal agente responsável pela respiração, já que esta também recebe auxílio dos músculos intercostais e outros músculos acessórios.
É coberto pelo peritônio na face inferior, e é adjacente à pleura parietal na face superior.
O diafragma possui tendões periféricos que se anexam ao processo xifóide do esterno na face anterior, e na posterior, nas três vértebas lombares superiores. Já na face lateral, estão ligados às costelas inferiores 7ª, 8ª, 9ª, 10ª e às flutuantes 11ª e 12ª, bem como nas suas cartilagens costais. Na parte superior do diafragma estão os ligamentos frenicopericárdicos que se ligam à base do pericárdio.
Conta com três aberturas principais: hiato aórtico – posterior ao ligamento arqueado mediano, não perfura o diafragma, passa entre as vértebras torácicas inferiores e o diafragma; forame da veia cava – centro tendíneo; e hiato esofágico-normalmente no pilar direito, no trecho em que passa pelo diafragma, a musculatura que envolve o esôfago se dá o esfíncter que retém o suco gástrico no estômago.
Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce, diminuindo pressão intratoráxica, favorecendo entrada do ar nos pulmões além da circulação sanquínea na veia cava inferir. Ainda, com a contração do diafragma, se dá a compressão das víceras abdominais e o aumento do diâmetro vertical do tórax. Já na expiração ocorre o contrário, o diafragma relaxa e sobe, aumentando a pressão intratorácica conduzindo o ar para fora dos pulmões.
Com o processo da respiração desempenhada nas nossas aulas de PILATES, esse músculo é também estimulado e treinado da mesma forma que os outros músculos do nosso corpo. Assim, a capacidade dos pulmões em captar o ar é potencializada, conduzindo a uma maior oxigenação das células.
Muitos alunos que nos procuram apresentam o tórax rígido ou ainda, utilizam a respiração acessória (esternocleido e escalenos) tensionando a cervical, pescoço e ombros.
A respiração do PILATES estimula a mobilização da coluna torácia, que tende a enrigecer com o envelhecimento. O abdome (também bastante enfatizado nas aulas) tem sua ação facilitada com a expiração, assim como o diafragma tem sua ação facilitada pelo quadrado lombar, agindo na estabilização da coluna vertebral. Ou seja, o padrão respiratório que desempenhamos tem características diafragmáticas, propiciando a melhor ação dos músculos abdominais sobre a proteção da coluna vertebral, e conexão mais eficiente entre tórax e pelve. Assim, simultânea à contração do CORE, caminhamos em direção à postura neutra segura, integrada e equilibrada.

Fonte: www.flexuspilates.com.br

Pilates na gravidez – e em casa!

Pilates na gravidez - e em casa!

Respirar, alongar, fortalecer. Dá para fazer tudo isso na sua própria sala com esta sequência de exercícios desenvolvida para trabalhar adbome, coluna, pernas e braços
A liberação do médico é sempre muito importante, pois só ele tem condições de avaliar se você pode ou não fazer determinados exercícios e orientá-la quanto à frequência. Em geral, os professores de pilates recomendam duas vezes por semana. De acordo com Alessandra Costa Moreira, fisioterapeuta, a prática pode ser feita até o final da gravidez, sempre com a aprovação do obstetra.
Já, no último trimestre, os movimentos que são feitos deitados ficarão mais confortáveis colocando-se uma almofada ou travesseiro para manter a cabeça elevada – isso vai ajudá-la a respirar com mais conforto. Também é aconselhável variar os exercícios, fazendo alguns deitada, outros sentada, outros de pé.
A respiração é a base de todos os exercícios, portanto fique atenta à técnica correta. Com a mão sobre o abdome, inspire e sinta como se estivesse enchendo um balão que expande as costelas. Ao expirar, perceba as costelas se fechando. Contraia o abdome, colocando o umbigo para dentro.
É importante saber que todas as posturas do pilates podem ser adaptadas de forma a acomodar o corpo da gestante – como nesta sequência, Clique aqui para conferir, indicada por Alessandra e Renata Rea Kneese, fotógrafa.


Autora: Lucia Barros
Fonte: http://cot.ag/bniXsZ

Praticar Pilates diminui as dores do parto

Praticar Pilates diminui as dores do parto

Manter-se em forma antes, durante e depois da gravidez é o desejo de toda mulher. As fórmulas parecem ser mágicas, mas o segredo é um só: a dedicação. Seguir as orientações do obstetra é regra absoluta, somadas a alimentação balanceada e, claro, aos famosos exercícios físicos monitorados. Musculação, dança, caminhada, tênis, entre tantos, a dúvida fica em qual escolher.
É importante lembrar as “barrigudinhas” que mais do que pensar em belas curvas, na gestação é preciso garantir a saúde do bebê e se possível facilitar o momento do parto. E são, justamente, essas as funções do método de Pilates para as futuras mamães. Criado no século XX, pelo atleta alemão Joseph H. Pilates, a técnica é indicada para reabilitação e condicionamento físico geral e bem-estar. Seu sistema de exercícios melhora a flexibilidade, consciência corporal, equilíbrio e força, sem a hipertrofia muscular (crescimento dos músculos) e promove harmonia, equilíbrio, concentração e coordenação motora.
A fisioterapeuta, pós-doutoranda em Pilates na USP, especialista no Método Pilates Clássico pela Escola Canadense STOTT PILATES Education Program e membro da Pilates Method Alliance (PMA) nos Estados Unidos, maior órgão representativo do método no mundo, Eliane Coutinho, recomenda que passado o primeiro trimestre as gestantes que desejam um parto tranquilo e a volta a boa forma mais rápida podem praticar Pilates. “Os exercícios fortalecem os músculos do assoalho pélvico (períneo) e resultam na maior sustentação do útero e fortalecimento do abdome. Ajuda ainda o equilíbrio entre a força de expulsão e a de contenção do feto dentro do útero”, explica.
Para as mulheres que já eram adeptas da atividade antes da gravidez, a especialista ressalta que a única diferença está na adaptação dos exercícios para a nova condição feminina, com exceção das gestantes consideradas de risco. “É fundamental a presença de um instrutor que conheça bem as alterações anatômicas, fisiológicas e biomecânicas da gestante”, destaca.
Mas, conforme a fisioterapeuta, a notícia que seduz as grávidas é que o método também contribui para a diminuição das dores do parto. “Com o abdome mais forte a força de contração será maior, diminuindo assim o tempo de expulsão do feto e, consequentemente, o tempo de dor”, informa Eliane.
No período do pós-parto, o Pilates também ajuda a mamãe a entrar em forma novamente. Dra. Eliane esclarece que os exercícios tornam mais rápida a recuperação do abdome, da força e da flexibilidade. Além disso, mulheres que tiveram parto normal podem retomar a rotina de exercícios após 30 dias. Já, no caso de cesariana, é preciso aguardar liberação médica.


Fonte: http://gazetaweb.globo.com

Pilates estimula a gestação saudável

Pilates estimula a gestação saudável
 
A gravidez é um período de descobertas em que as necessidades e a forma do corpo mudam constantemente. Com objetivo de ter uma gestação saudável e se adaptar a essas transformações, principalmente as relacionadas aos músculos e articulações, é fundamental que a mulher pratique atividade física regularmente.
Por meio de treinamento personalizado, o Pilates, método baseado em fortalecimento muscular e alongamentos, é a escolha ideal e mais segura de exercício ao longo do período gestacional. Os movimentos suaves promovem qualidade de vida ao bebê e à futura mãe, estabiliza a postura prejudicada pelo crescimento da barriga, previne dores lombares, bem como disponibiliza mais conforto à gravidez e ao parto.
Para o professor e proprietário do Core Pilates Studio, Juliano Ceccatto, a interação entre o corpo e a mente, durante a prática rotineira do método, conscientiza a gestante sobre as modificações fisiológicas e psicológicas, que podem ser mais ou menos acentuadas. “Realizamos um programa de exercício individual conforme as necessidades de cada aluna. Deste modo, o Pilates corrige e mantém fatores primordiais ao bem-estar da grávida, entre outros a respiração, relaxamento e equilíbrio”, destaca.
A ênfase nas técnicas de respiração e na resistência dos músculos do assoalho pélvico, que nessa fase ficam mais sensíveis, facilita diretamente o trabalho do parto. O trabalho de respiração ajuda a gestante a relaxar e respirar com maior eficiência, reduzindo o nível de cortisol, hormônio do estresse, e induzindo a calma.
Além dos benefícios mencionados, o Pilates oferece coordenação motora, manutenção do peso corporal e a melhora da circulação sanguínea. Ceccatto observa que “o reforço abdominal obtido pela execução dos exercícios, otimizam o retorno do abdômen e a redução da flacidez”. A rápida recuperação e cicatrização após o parto e a prevenção da incontinência urinária por esforço durante o nascimento da criança, também são influenciadas pelo método.
Sem contra-indicação
Não há restrições para a prática do Pilates a partir do quarto mês de gestação até as vésperas do nascimento do bebê, mas Ceccatto alerta que o acompanhamento do obstetra na evolução das aulas é importante para identificar possíveis riscos ou exceções. “A combinação dos exercícios é realizada de acordo com a fase da gestação e do pós-parto. Por isso, a relevância do trabalho em conjunto entre o médico e o profissional de Pilates proporciona à aluna maior confiança e segurança”, ressalta. Em caso de sedentarismo, é aconselhável iniciar a atividade com exercícios mais leves. Geralmente a mulher pode freqüentar o Pilates até o ultimo mês, desde que não tenha qualquer tipo de desconforto.

Pilates: Devo fazer abdominais durante a gravidez?

Pilates: Devo fazer abdominais durante a gravidez?

Uma dúvida bastante freqüente tanto para os profissionais quanto para as futuras mamães é a seguinte: devo fazer abdominais durante a gravidez?
Acredito que a resposta a questões como essa vem da observação das mudanças biomecânicas que ocorrem no corpo da mulher gestante. O aumento gradual do útero vai gerando um estiramento da musculatura abdominal com aumento da sobrecarga para a coluna e musculatura lombar.
Se a gestante permitir que esse volume vá deslocando seu centro para frente sem nenhuma resposta voluntária de ativação do centro, a conseqüência lógica será a maior causa de desconforto na Gestação: a lombalgia (dor lombar).
Desta forma, sim, é importante, tomar consciência e fortalecer (ou manter fortalecida) a região abdominal nesta fase. Entretanto, a principal ativação abdominal que deve ser estimulada nesse momento é a do músculo transverso do abdome.
O transverso age como uma cinta natural que centraliza o tronco na região abdominal protegendo a coluna vertebral.
Abdominais com flexão torácica como os clássicos feitos em academia (reto abdominal e oblíquo) não têm muita função nesta fase, inclusive por acentuarem a diástase (abertura entre as duas faixas do reto abdominal) e incrementarem a cifose torácica, que já tende a estar acentuada nessa fase pelo aumento do peso das mamas e como compensação da projeção anterior do ventre e lombar.
Além disso, a pressão exercida no abdome tende a pressionar também o assoalho pélvico que já se encontra bastante sobrecarregada pelo peso do útero.
É importante sempre associar o fortalecimento do abdome com a conscientização do assoalho pélvico que precisa aprender a dupla função de ser tônico (sustentação) e relaxado (passagem).
Sugestões de trabalho:
1 – Sentada em uma cadeira bem apoiada sobre seus ísquios, pés bem apoiados no solo, inspire suavemente pelo nariz e, enquanto expira longamente pela boca, pense em elevar seu assoalho pélvico (ativação do músculo elevador do ânus) dentro da bacia e, pouco a pouco, mantendo ombros bem relaxados e peito espaçoso, vá sugando seu centro como se tivesse um cinto de umbigos (e não apenas um) ao redor de todo o tronco que se ajusta afinando seu centro. Pense que é como um abraço de abdome que você dá no neném. Quando terminar o ar, relaxe o abdome e o assoalho pélvico completamente.
2 – Sentada sobre uma bola, cadeira ou no solo, inspire suavemente pelo nariz e, enquanto expira longamente pela boca pense em elevar seu assoalho pélvico e rolar sua coluna com se fosse começar a deitar para trás apoiando primeiro o sacro e lombar. Apenas o início do movimento. O mesmo gesto que faz o cachorrinho quando está assustado colocando o rabinho no meio das pernas. Esse movimento fortalecerá seu abdome e alongará sua musculatura lombar. Lembre-se de sugar a cinta de umbigos enquanto rola a lombar. Quando acabar a expiração retorne a posição inicial sentada sobre seus ísquios e relaxe completamente seu assoalho pélvico.

Autora: Silvia Gomes

Cervicalgia e a intervenção do Pilates

Cervicalgia e a intervenção do Pilates

A cervicalgia se refere a dor na região da coluna cervical. Normalmente, resulta de uma simples contratura muscular no pescoço, o conhecido torcicolo. Caso a dor permaneça por mais de uma semana, é importante dedicar mais atenção ao quadro.
Os sintomas se instalam de forma lenta: rigidez nos movimentos, alteração na mobilidade, postura alterada como forma de compensação da dor. Além de a dor se manifestar na região do pescoço, também pode se estender ao ombro e ao membro superior (cervicobraquialgia), além de poder apresentar alterações neurologicas como a modificação da sensibilidade, da força muscular, e nos reflexos em inserções musculares como a do punho, cotovelo e ombro terados. Normalmente se relaciona com a compressão da raiz nervosa da região cervical sub-axial. Recomenda-se atenção às dores com sinais neurológicos devido a possibilidade de infecções na coluna, compressões da medula espinhal, tumores, fraturas e outras patologias. Há casos também que se dão dificuldade na marcha, alterações na fala, dor de cabeça, zumbidos, náuseas, visão turva, febre, sudorese, cansaço e perda de peso. É importante frisar que a cervicalgia é um dos sintomas da meningite.
Causas comuns de cervicalgia:
-Desordem mecânica, fatores posturais e ergonômicos, obesidade, fraqueza abdominal e estresse -Osteoartrose, artrite reumatóide
-Traumas
-Fraturas
-Inflamações espondilite anquilosante
-Infecções (meningite, caxumba, etc)
- Espondilite Anquilosante
- Alterações da ATM (articulação têmporo-mandibular)
-Tumores
- Alterações musculares congênitas
- Estenose do Canal Vertebral
-Hérnia discal
É rara a indicação cirúrgica em casos de cervicalgia. Geralmente, ocorre quando há piora neurológica no decorrer do tratamento, disfunção da medula espinhal ou quando a cervicalgia se dá como consequência de alguma patologia que tenha indicação de cirurgia como as relacionadas aos discos intervertebrais, traumas ou instabilidade de ligamentos. São procedimentos delicados, por isso é impresindível que um medico competente e confiança seja consultado.
Ao recomendar um tratamento à cervicalgia é importante avaliar os fatores que desencadeia a dor, a duração dos sintomas e se há comprometimento neurológico.
Quando a cervicalgia é caracterizada como um torcicolo, recomenda-se relaxantes musculares, calor local e alongamento da região. Na cervicalgia crônica podem ser utilizadas medicações para dor crônica, associadas a um programa de reabilitação. Quando há bloqueio de movimentos, a fisioterapia convencional pode contribuir com terapias passivas que visam a analgesia, aumentando o fluxo sanguíneo e diminuindo o espasmo muscular.
A intervenção do PILATES é bastante efetiva tanto na estabilização da dor quanto na prevenção e orientação para evitar novas crises. Os exercícios baseados na respiração característica associada à contração e fortalecimento do CORE (grupos musculares da região central do corpo) promoverão a mobilização da região, além de equilíbrio muscular (flexibilidade e força) a fim de restabelecer o alinhamento postural e sobretudo da região cervical, estabilizando, fortalecendo e então protegendo toda a coluna vertebral. Os espaços intervertebrais também recebem atenção especial, serão restabelecidos ou mantidos preservando os espaços naturais dos nervos e gânglios, então participando da prevenção de lesões e novas crises.

Sim, eu faço...

... e recomendo!

A flexibilidade e o Pilates

A flexibilidade e o Pilates

Fiz ginástica olímpica antes do Pilates, mas digamos que depois que comecei a fazer Pilates a minha flexibilidade aumentou consideravelmente!
Você deve estar pensando:
“mas eu sou duro (a) como uma tábua, nada vai conseguir me ajudar!”
Olha, depois de anos de experiência trabalhando com flexibilidade, não só no Pilates, mas também com o treinamento da Ginástica Olímpica, eu pude perceber que, por mais “duro” que uma pessoa seja sempre dá para melhorar… basta um pouco de persistência e consistência. A Flexibilidade assim como a Força, quando você fica muito tempo sem praticar, vai fatalmente diminuindo.
Dai já vem à próxima pergunta:
“Mas para quê preciso melhorar a minha flexibilidade?”
Essa é uma pergunta muito importante, existem vários motivos para você começar a se preocupar com a flexibilidade:
Com a perda da flexibilidade, atividades cotidianas como colocar uma meia ou calçar um sapato podem começar a ficar desconfortáveis.
Numa queda, uma pessoa flexível terá menor probabilidade de se machucar, evitando o rompimento de tendões, músculos e/ou ligamentos, ou mesmo distensões musculares.
Um atleta, por exemplo, com uma maior amplitude de movimento poderá executar melhor o seu esporte, também diminuindo as suas chances de lesões.
Uma boa flexibilidade facilita e torna a atividade sexual mais confortável e prazerosa.
O encurtamento dos músculos pode levar a limitações articulares e alterações ósseas irreversíveis em longo prazo.
Se o seu pensamento for: “Mas o trabalho de flexibilidade costuma ser tão doloroso!”
É porque você ainda não experimentou o Pilates. Quando você realiza os movimentos nos equipamentos, na maioria dos casos você vai perceber que vai estar sempre trabalhando, dentro do seu limite de conforto, mas no seu maior grau de amplitude. Isto é, vai executar um movimento dinâmico aonde, a cada repetição o corpo vai aceitando o movimento e vai melhorando o grau de flexibilidade.
Por que tem gente que alonga, alonga e alonga e nunca melhora a flexibilidade?
Eu quero que você entenda o seguinte: quando você alonga um músculo, imagine um elástico, quão mais longo mais fino ele fica não é? Pois bem, no músculo acontece à mesma coisa, o tecido relaxa e vai alongando… Só que, em pessoas mais encurtadas ou que já sofreram alguma lesão muscular, tendínea ou ligamentar, devido à dor ao tentar alongar, o corpo reage contra essa dor e se contrai. Agora pensa comigo: o ato da contração muscular faz com que o músculo encurte certo? Passando assim a ficar mais volumoso. Agora, se você continuar esticando esse músculo que está cada vez mais contraído e encurtado, o que será que vai acontecer? Provavelmente você causará micro rupturas ou micro lesões nas fibras musculares, ocasionando aquela dorzinha no dia seguinte. Poderá até provocar uma distensão muscular. Se o músculo estiver machucado e você tentar alongar no dia seguinte, vai perceber que seu alongamento terá diminuído e não melhorado!
E o que fazer então?
Fácil, você tem que, primeiramente parar de forçar tanto até que as fibras do músculo cicatrizem. Depois vai usar a RESPIRAÇÃO para auxiliar no alongamento. Toda vez que você EXPIRAR vai tentar relaxar o seu corpo começando pelo topo da cabeça, pescoço, ombros e vai descendo até o músculo que está alongando. Neste momento, pense e tente sentir que, nem que seja apenas um milímetro o músculo irá relaxar e alongar, deixando as fibras mais soltas e relaxadas… é como se deixasse a ação da gravidade auxiliar no alongamento. Quanto mais você pensar em soltar o corpo ao invés de fazer força, maior será o seu resultado!
Boa sorte!

Autora: Tatiana Matsuo

Pilates: benefício x custo

Pilates: benefício x custo
Muitas pessoas acabam adiando a decisão de fazer aula de pilates ou mesmo desistindo quando se deparam com os preços. O pilates traz benefícios incomparáveis à saúde, mas por que será que essas aulas são mais caras que as de ginástica comum?
O valor cobrado pelas aulas de Pilates está associado ao alto nível da formação dos profissionais, ao custo de investimento inicial equipamentos e ao pequeno número de alunos por aula.
Dependendo da região do país, a mensalidade cobrada para duas aulas por semana, pode variar de R$200,00 até R$550,00. Um fator importante que deve ser levado em conta é o atendimento personalizado característico do método. As aulas de Pilates, quando não são individuais, são dadas para duas ou três pessoas, no máximo. Ao contrário das aulas de ginásticas em academia, que chegam a somar 20 ou mais pessoas numa mesma sala. O Pilates é baseado na atenção e consciência corporal. O olhar do professor deve estar sempre atento a cada movimento do aluno, como um personal trainer.
É importante ressaltar que o custo vale pelo tamanho do benefício. O Pilates conquistou o mundo pelo rápido resultado apresentado com uma rotina de treino. Resultados estes que previnem e tratam problemas de saúde como dores na coluna, ansiedade e tensões musculares decorrentes do stress. Sendo assim, se pensarmos que um mês inteiro de aulas de Pilates pode custar quase o mesmo do que uma sessão apenas de fisioterapia ou psicoterapia, fica até barato.

Adolescentes e o Pilates

  
Adolescentes e o Pilates

Ao criar seu método, Joseph Pilates objetivava um trabalho de condicionamento muscular esquelético (força, flexibilidade e resistência), estabilidade do centro do corpo (enfatizando a cintura pélvica e escapular), o alinhamento corporal e a respiração, atendendo todas as idades. Pense agora no atual perfil dos jovens: crescimento acelerado que ocasiona dores; desajustes posturais ocasionados por motivos diversos (mochila pesada, má postura ao se sentarem no colégio, em frente ao computador e à tv, horas de sono insuficientes ou excessivas); e ocasional sedentarismo, que contribui para o encurtamento muscular, (que também pode estar ligado ao rápido crescimento). Vale lembrar que grande parte das alterações posturais, em especial aquelas relacionadas com a coluna vertebral, têm sua origem na infância e adolescência, fase de crescimento e desenvolvimento corporal.
Nessa situação, fica claro que praticar Pilates na adolescência pode ser uma ótima idéia, pois ele trata de estímulos que adaptam de uma forma ativa o corpo a uma boa postura. Os profissionais de saúde têm indicado a modalidade, mas atualmente estamos sendo surpreendidos com jovens bem informados. A maior parte deles já procura os espaços de prática sabendo dos benefícios que ela proporcionará e escolhendo a modalidade sem influência dos pais. Por outro lado, acreditamos que a divulgação por parte de artistas e celebridades possa também ter alguma influência nessa escolha.
O adolescente, encontrando um profissional que realiza um trabalho sério, fazendo com que o praticante sinta-se à vontade em suas aulas, mantêm sua freqüência e, com o passar de cada aula, sente as diferenças e benefícios do método. Nessas condições, acaba escolhendo o Pilates como a sua atividade física principal, mesmo tendo históricos desanimadores em outras modalidades, tais como esportes coletivos, por exemplo. Como benefício adicional, o aluno aperfeiçoa sua coordenação motora, se a mesma não foi bem trabalhada em sua infância, e consegue melhorar sua concentração e a consciência corporal, que são afetadas nesta fase de turbilhão de hormônios. Mas também existem adolescentes que encontram no pilates a oportunidade de aperfeiçoar sua técnica como alunas bailarinas, nadadores, ciclistas, … ou recuperando-se de lesões por exemplo e conhecendo o lado da reabilitação.
Outro aspecto que vivenciamos ao acompanhar o trabalho com o adolescente é a melhora na auto-estima, pois as práticas possibilitam que o jovem sinta um domínio maior sobre seu corpo, vivencie melhoras físicas e, psicologicamente, permite maior afirmação perante o meio social. Ele gosta das transformações e isso pode revolucionar positivamente a fase que está vivendo, incorporando confiança à sua rotina. E como o trabalho é individual, um bom relacionamento entre instrutor e cliente resulta num treino específico com o devido estímulo e desafios além da avaliação periódica, pois a evolução ocorre de maneira muito rápida. É importante que o instrutor esteja ciente do seu papel e dos procedimentos que devem ser seguidos para o bom andamento do trabalho e quem sabe um bate papo com o aluno seja interessante para conhecermos os gostos do aluno, entendermos suas preferências, inclusive sobre os aparelhos, acessórios e exercícios, e tentar proporcionar um ambiente agradável, que os deixe confortáveis.
Numa pesquisa pela internet, não encontramos dados sobre projetos que utilizam Pilates em colégios no Brasil, mas nos EUA, por exemplo, encontramos projetos orientados à superação do sedentarismo e à educação postural, como uma disciplina curricular adicional. Um dos projetos, chamado Adolescentes Ativos, é realizado na Sierra Middle School (rede de colégios localizados em vários estados), e usa o Pilates como uma ferramenta que estimula a prática junto com uma alimentação saudável, de maneira que o adolescente seja um propagador de hábitos saudáveis em casa e entre os amigos.

Autora: Gerusa Silécia Gurak